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Ilha de Itamaracá (PE), um lugar de belezas naturais incríveis

A Ilha de Itamaracá, em Pernambuco, é um dos destinos turísticos mais famosos do país para quem gosta de natureza e, principalmente, praia. Eu já sabia disso, mas até me deparar com o tamanho da beleza do lugar, não podia imaginar que fosse tão, mas tão bonito!

Confesso que, até a viagem desta sexta-feira, 14, motivada por uma reportagem com temática ambiental que estou escrevendo e a para a qual Kadydja está fotografando, eu nunca tinha pesquisado ou visto nenhuma imagem da Ilha. Que burro! Itamaracá é um lugar daqueles que todo mundo merece conhecer.

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Para começo de conversa, a Praia de Pilar sobre a qual falo logo abaixo / Foto: Kadydja Albuquerque

Nós ficamos por apenas algumas horas na cidade, já que tivemos compromisso no início do dia e, por isso, só chegamos lá às 11h. Cada minuto valeu a pena. O acesso de carro aos locais de visitação é bem fácil. Basta estar na avenida principal, por onde se entra para a Ilha a partir da BR-101 Norte, e há placas orientando como chegar a qualquer ponto. Se você gosta de fotografar, prepare-se: a Ilha é PERFEITA para isso.

Praia de Pilar

Das 11h às 14h aproveitamos para conhecer lugares incríveis, começando pela Praia do Pilar. Linda, de águas limpas, calmas e verdes, com areia branquinha. Sensacional! No lugar não vimos bares ou locais pra sentar, beber e comer.

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Mais uma da belíssima Praia de Pilar, feita com celular / Foto: Kadydja Albuquerque/Instagram

Por isso, se for pra lá, a dica é levar uma boa canga, sombreiro e um isopor com suas bebidas e petiscos. A praia é urbana e o acesso é facílimo pela avenida principal da cidade.

Forte Orange

De lá partimos para o Forte de Santa Cruz de Itamaracá, mais conhecido como Forte Orange, construído logo após a invasão da Ilha de Itamaracá pelos holandeses, em 1631. O lugar dá nome à praia onde se situa.

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O Forte Orange, que ainda está em obras de restauro / Foto: Kadydja Albuquerque

Infelizmente o Forte está fechado para reformas e as obras estão atrasadas. Segundo a placa do Iphan que está no local, o prazo era julho deste ano. Tomara que já esteja aberto no verão!

Bem ao lado há alguns bares onde é possível relaxar, almoçar e tomar umas com os amigos. De lá a você pode fazer um belíssimo passeio de lancha ou catamarã. Eu e Kady fomos de lancha para a volta ser mais rápida.

Coroa do Avião

O passeio começa em frente aos bares e eles queriam cobrar R$ 105 para duas pessoas. Demos uma pechinchada e fechamos por R$ 90. Senti que, se eu tivesse insistido, poderia reduzir o valor um pouco mais, mas tudo bem. A travessia para a Coroa do Avião apenas custa R$ 10 ida e volta.

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Eu, trabalhador, pagando mico de calça jeans nesse paraíso que é a Coroa do Avião / Foto: Kadydja Albuquerque

Fomos atendidos por Raminho, um dos garçons do Bar da Beta. Ele foi o primeiro a nos abordar. Durante o passeio de lancha, ele colocou as bebidas que pedimos na embarcação e trouxe também uma porção de agulhinhas fritas.

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As agulhinhas são uma boa opção de petisco pra comer enquanto se passeia de lancha / Foto: Kadydja Albuquerque

Na pressa, esquecemos de pedir um limãozinho, mas o peixe tava gostoso. Como pedimos dois cocos, o próprio marinheiro da embarcação abriu pra gente. Eles estava estupidamente gelados e deliciosos, combinando muito com o calorão que estava fazendo.

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A Coroa do Avião é um lugar lindo e bucólico / Foto: Kadydja Albuquerque

Descemos na Coroa do Avião, uma faixa de terra que fica em frente ao Forte Orange e onde se tem uma vista linda. Pescadores estavam na parte de trás da Coroa catando siris e mariscos. Cena bucólica e muito bonita.

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Sensualizei nessa, né? kkkkkkkkkkkk / Foto: Kadydja Albuquerque


Gruta do Mangue

De lá seguimos para o manguezal que fica no Canal de Santa Cruz, faixa de maré que divide a Coroa do Avião e a Ilha de Itamaracá. Entramos na Gruta do Mangue, um lugar em que o mague se fecha e parece realmente uma caverna.

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Aqui nós estávamos quase entrando na Gruta do Mangue / Foto: Kadydja Albuquerque

 

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De lancha, com o motor desligado, ouvindo e observando a natureza na Gruta do Mangue / Foto: Rodrigo Rocha/Instagram

 

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Apesar das roupas inadequadas, o passeio valeu muito a pena / Foto: Kadydja Albuquerque

O guia ficou tentando nos mostrar um pássaro que habita o mangue, até conseguimos vê-lo, mas o bicho é arisco e fotografá-lo é um desafio. Na saída, passamos em frente à fornalha holandesa, usada originalmente para confeccionar tijolos e lajotas para a construção de edificações.

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A fornalha holandesa, sobre a qual um casal de nativo vive hoje / Foto: Kadydja Albuquerque

Hoje o local serve de residência para um casal de nativos que construiu sua moradia em cima da fornalha e, além de conservá-la, tem uma casa que virou atração turística.

Almoço

Na volta, paramos para almoçar no Bar da Beta. Atenção: não vá pelo preço do cardápio. Negocie com o garçom. Nossa peixada com molho de camarão sairia por R$ 80 e nós pagamos R$ 60. Estava gostosa, mas não era a oitava maravilha do mundo. Junto com a porção de agulhinhas que comemos no barco, os cocos e uma coca-cola de um litro que pedimos, a conta saiu por R$ 106,70.

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A peixada com molho de camarão é uma boa opção de almoço, mas negocie o preço antes / Foto: Kadydja Albuquerque

Na hora de pagar, um pequeno aborrecimento. Avisamos antes de pedir que pagaríamos com cartão de crédito, o garçom disse que estava ok, mas acabamos não vendo nem maquineta de passar cartão. Quisemos pagar em cheque, mas dona Beta não se mostrou muito receptiva à ideia.

Resultado: tivemos que levar o garçom conosco para sacarmos dinheiro num mercado local onde há um caixa 24h e, como tínhamos pressa para nosso compromisso profissional, acabamos dando mais R$ 10 ao garçom para que ele pegasse a kombi e retornasse ao bar.

Praia do Sossego

Depois do trabalho, pegamos uma carona com nosso entrevistado até o rio Jaguaribe, no seu encontro com o mar. Pela avenida principal você também chega a esse pedaço de paraíso, passando inclusive pela casa de Lia, a famosa Lia da Ciranda de Itamaracá.

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A vista do Mirante para a Praia do Sossego é belíssima / Foto: Kadydja Albuquerque

De lá pegamos um barquinho e fomos dar uma volta pelo manguezal e pela Praia do Sossego, um lugar realmente encantador. A água é tão verdinha que parecia que tinha sido tingida. Juro! Por apenas R$ 2 é possível fazer a travessia para a praia e voltar.

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Olha só as nossas caras de felizes / Foto: Jean Batista

Por último, passamos em Vila Velha, onde tudo começou na Ilha de Itamaracá, e visitamos a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, que guarda em seu altar principal uma imagem de Nossa Senhora doada, segundo a história contada nas placas locais, por Dona Maria, A Louca. Registros dão conta de que a Igreja é a segunda a ser construída no Brasil. A primeira está no município vizinho de Igarassu.

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A Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Registros históricos afirmam que foi a segunda igreja a ser construída no Brasil / Foto: Kadydja Albuquerque

No final das contas, acho que conseguimos conhecer um bocadinho da Ilha, mas a vontade de voltar lá com calma e sem as calças e tênis que estávamos usando ficou. Queria tentar passar o réveillon com uma boa turma em Itamaracá. Quem sabe, né?

Beijos e abraços,

@rod_rocha
Twitter e Instagram: @agenteviaja
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